Heróis
A falta de heróis é uma consequência directa da falta de valores actual.
A inexistência de heróis não é real; eles existem. O que já não existe são os valores pelos quais nos possamos bater e mostrar coragem. Os poucos que o tentam, fazem-no gratuitamente, ou por qualquer ridicularia, sendo, como consequência apelidados de infantis ou inseguros.
Numa sociedade como a nossa, não há espaço para heróis. Existem simplesmente pessoas, pessoas trabalhadoras, pessoas esforçadas, pessoas dedicadas e até mesmo pessoas corajosas. Mas nunca ninguém ouviu falar em “pessoas heróis”. Os heróis não são pessoas, são apenas Heróis!! Passaram a barreira de qualquer caracterização, comparação ou socialização. Para se ser herói é preciso ser-se altruísta, pensar mais nos outros do que em si próprio, a lutar por uma causa justa. Na sociedade de hoje seria um delito grave. Haver alguém que não pense só em si quebra o frágil equilíbrio da sociedade actual; Introduzir-lhe-ia um elemento tão estranho, que pela surpresa ela poderia colapsar. Haver alguém acima dos outros torna-se objecto de inveja, mesmo que a sua causa contemple dedicadamente e apenas esses outros.
No passado, ser herói, era apenas uma questão de inspiração e de vontade individual. Nos dias de hoje temos apenas o herói casual. É necessário estar no sítio certo e à hora certa, para, inadvertida e casualmente tomar a atitude certa e ser (sem saber porquê) levantado em ombros por meia dúzia de pessoas. Mas a seguir será logo esquecido. Os Heróis de antigamente, quando “nasciam”, nasciam para a imortalidade. Hoje existem, sim, lugares de heróis, criados à medida desta nossa sociedade, que vão sendo ocupados sucessivamente por pessoas até à fase da reforma, altura em que são automaticamente substituídos e esquecidos. São um novo conceito de heróis, os heróis perecíveis.
A inexistência de heróis não é real; eles existem. O que já não existe são os valores pelos quais nos possamos bater e mostrar coragem. Os poucos que o tentam, fazem-no gratuitamente, ou por qualquer ridicularia, sendo, como consequência apelidados de infantis ou inseguros.
Numa sociedade como a nossa, não há espaço para heróis. Existem simplesmente pessoas, pessoas trabalhadoras, pessoas esforçadas, pessoas dedicadas e até mesmo pessoas corajosas. Mas nunca ninguém ouviu falar em “pessoas heróis”. Os heróis não são pessoas, são apenas Heróis!! Passaram a barreira de qualquer caracterização, comparação ou socialização. Para se ser herói é preciso ser-se altruísta, pensar mais nos outros do que em si próprio, a lutar por uma causa justa. Na sociedade de hoje seria um delito grave. Haver alguém que não pense só em si quebra o frágil equilíbrio da sociedade actual; Introduzir-lhe-ia um elemento tão estranho, que pela surpresa ela poderia colapsar. Haver alguém acima dos outros torna-se objecto de inveja, mesmo que a sua causa contemple dedicadamente e apenas esses outros.
No passado, ser herói, era apenas uma questão de inspiração e de vontade individual. Nos dias de hoje temos apenas o herói casual. É necessário estar no sítio certo e à hora certa, para, inadvertida e casualmente tomar a atitude certa e ser (sem saber porquê) levantado em ombros por meia dúzia de pessoas. Mas a seguir será logo esquecido. Os Heróis de antigamente, quando “nasciam”, nasciam para a imortalidade. Hoje existem, sim, lugares de heróis, criados à medida desta nossa sociedade, que vão sendo ocupados sucessivamente por pessoas até à fase da reforma, altura em que são automaticamente substituídos e esquecidos. São um novo conceito de heróis, os heróis perecíveis.
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